terça-feira, 8 de junho de 2010

Escola da Rede representa o Pará em conferência nacional

Por Murilo Moura

A partir de um trabalho inédito realizado no Pará, a escola Estadual Dr. Carlos Guimarães coleciona méritos com o projeto que desenvolve. A escola é a única sustentável do Estado e com o feito foi convidada a representar o Pará na 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Informação, realizada em Brasília de 26 a 28 de Maio deste ano.


A unidade de ensino fundamental Dr. Carlos Guimarães, que funciona no Bairro da Marambaia, em Belém, é considerada como pioneira ao desenvolver um trabalho de educação sustentável, que ultimamente, com apoio do Governo do Estado e em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), recebeu uma reforma completa para entrar em harmonia com o meio ambiente.

O trabalho sustentável que a escola desenvolve consiste em um sistema de aproveitamento de água da chuva utilizando um reservatório com capacidade para 4 mil litros. Para a diretora da Escola, Luiza Cristina Arruda, é significativa a economia que obtiveram. Além deste projeto de captação também é desenvolvido a coleta seletiva e o cultivo de Horta. Segundo Luiza, quase tudo pode-se aproveitar: “com a coleta seletiva, o único lixo que vai para o aterro sanitário do Aurá é só o lixo orgânico”, disse.

O trabalho da escola foi reconhecido durante o 4° CNCTI em Brasília, que teve como uma de suas atividades centrais a discussão e análise dos programas sustentáveis nas escolas públicas do Brasil. Através da divulgação da SEDUC, a organização do evento se interessou pelo projeto e resolveu mostrar na conferência que reuniu as cinco regiões do Brasil.

A escola Dr. Carlos Guimarães, que entre escolas e universidades do Brasil e do Mundo, representou o tema “Educação em Ciências: Experiências inovadoras”, foi a única escola pública do Pará e a única do Brasil a apresentar um projeto desta dimensão. Luiza Cristina lembra que no Brasil existem outras escolas que praticam este modelo de sustentabilidade, mas com a divulgação promovida pela Seduc foi possível este reconhecimento. “Foi uma honra, foi muito significativa a participação da escola em um evento deste. Com certeza, Brasil a fora deve existir escolas que desenvolvem este tipo de trabalho mas ficam no anonimato, no nosso caso, graças à divulgação da Seduc conseguimos chegar lá”.

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