segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

MPE/PA faz busca e apreensão em construtora de prédio que desabou

Foi liberado no inicio da tarde desta segunda feira, 31, o escritório da Real Engenharia, responsável pela construção do Edifício Real Class, que desabou na tarde do ultimo sábado, 29, na região central de Belém. A empresa teria sido lacrada pelo Ministério Público do Pará, para evitar que funcionários tivessem acesso aos documentos necessário para a investigação do acidente.


Após liminar expedida pela juíza Diana Cristina Ferreira da Costa, no final de semana, que determina a interdição do escritório da Real Engenharia, os procuradores representantes do MPE/PA, concluíram na manhã desta segunda feira, o mandato de busca e apreensão de documentos, que vão auxiliar na apuração das causas do desabamento do prédio.

Os documentos encontrados fazem parte de uma série de provas que foram encaminhadas para o Centro de Perícias Renato Chaves. Um dos principais objetivos do MPE/PA é garantir os direitos dos cidadãos que de algum modo tiveram algum prejuízo com o acidente (Clientes da Real engenharia, proprietários de carros, pedestres e vizinhos da região atingida).

Até hoje moradores do edifício Blumenau, que se localiza ao lado do desabamentos, ainda estão deslocados para hotéis e casa de parentes e amigos, devido o edifício ainda continuar isolado. O acesso definitivo dos moradores só será possível após laudo técnico oficial emitido pelas autoridades que estão no local investigando se o prédio corre risco de desabamento ou não.

O Universitário Fábio Braz, que estava fora de casa desde o dia do acidente e permanece hospedado com a família em um hotel hotel, conseguiu autorização dos bombeiros para entrar no apartamento e retirar alguns pertences “subi no apartamento hoje com a mamãe apesar do pouco tempo que os bombeiros dão deu pra conseguir pegar alguns pertences mais valiosos” disse.

Fábio ainda revela que apesar do susto maior ter passado, o trauma ainda continua “graças a deus tudo ocorreu bem mais meu medo e trauma ainda é muito grande” revelou o estudante.

Texto: Murilo Moura
Fotos: Adauto Rodrigues

Para o Portal Amazônia.com

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